A atenção à gestante considerada de alto risco envolve sem dúvida uma atenção multidisciplinar e integrada. Com o passar dos anos e com a evolução dos cuidados na saúde, algumas crenças sobre gestar para mulheres com condições clínicas pré-existentes ou ainda em idades mais avançadas foram se perdendo.

A gestação de alto risco é aquela em que a mãe ou o feto têm maior probabilidade de apresentar complicações durante a gravidez, parto ou pós-parto.

Existem vários fatores que podem contribuir para uma gestação de alto risco, incluindo:

  • Idade materna avançada (mais de 35 anos) ou muito jovem (menos de 20 anos);
  • Histórico de abortos espontâneos, partos prematuros, pré-eclâmpsia ou outras complicações obstétricas em gestações anteriores;
  • Doenças crônicas como diabetes, hipertensão arterial, doenças autoimunes, cardiopatias, entre outras;
  • Infecções durante a gravidez, como toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, HIV, entre outras;
  • Uso de drogas, álcool ou tabaco durante a gestação;
  • Gestação múltipla (gemelar, trigemelar, etc.);
  • Problemas estruturais ou funcionais no útero, como miomas, incompetência istmo cervical, malformações, entre outros;
  • Anomalias cromossômicas ou genéticas no feto detectadas por exames pré-natais.

Gestantes em situações de alto risco requerem um acompanhamento médico mais frequente e especializado, com o objetivo de prevenir e detectar precocemente possíveis complicações e garantir o melhor resultado possível para a mãe e o feto.

Cada vez mais encontramos esse panorama e prestar uma assistência diferenciada é fundamental.